De volta de uma viagem por Viena e Budapeste, retomo o blog. Não iria citar a viagem, mas não pude me controlar para falar de um assunto que nos inquieta: o livro eletrônico. Em toda a minha viagem vi gente lendo em metrô, estação de trem ou aeroporto, em banco de praça, no avião, nada mais nada menos do que o velho livro de papel. Poucos, três exatamente, contei nos dedos, estavam com o brilhoso e-book.
Um dia o livro eletrônico se imporá, por questões até mesmo ecológicas (a não ser que se descubra outra tecnologia para fazer papel que não seja de árvore).
Mas o que eu gostaria mesmo de ver é, no futuro, o livro holográfico. Tocaremos um botão e, deitados na cama, o livro aparecerá diante de nós, no espaço vazio.
(imagem: Aisha lendo Joseph Campbell, 2000, de Milé Murtanosvski - Canadá, 1979)