Cresce
em mim o tempo
que
não é passado,
fruto
maduro que se perdeu,
muito
menos futuro,
que
é sonho e semente,
ou
o que vivemos,
o
dito presente,
que
está prenhe
dos
três tempos do homem.
Vivo
em um quarto tempo,
carregado
de esperança
que,
concedo,
é
uma mania de futuro;
retalhos
sucessivos
de
cenas que me arremessam
à
parede móvel dos anos
e
à matéria corrupta
que
é um torniquete
para
as delícias do mundo, meu amor.