
Estaremos longe dos donos dos vaticínios,
enclausurados numa ressaca de calendários
que lançam folhinhas no chão de mágoas.
Um vento selvagem arrebata
a subserviência das palmeiras,
que se vergam para não quebrar.
A noite das pálpebras abaixadas.
(do livro Matadouro de vozes, 2018)