Postagens
Faleceu o poeta Philip Levine, (10 de janeiro de 1928, Detroit, Michigan, EUA-14 de fevereiro, 2015, Fresno, Califórnia), poeta americano que cantou a classe trabalhadora.
Levine era de ascendência judaica russa. Estudou na Universidade de Wayne (agora Wayne State University), Detroit (BA, 1950; MA, 1955), e Universidade de Iowa (MFA, 1957). Trabalhou em uma série de empregos industriais, antes de começar a ensinar literatura e escrita criativa na California State University, Fresno (1958-1992). Foi poeta residente em várias faculdades e universidades.
Em sua poesia Levine tentou falar por aqueles cuja inteligência, emoções e imaginação são limitados pelas condições de trabalho tedioso e agressivo. Seus poemas oferecem imagens gráficas de cidades cinzentas, conversa e ações sem sentido, humilhações sutis, desapropriação e desespero. Ele escreveu em verso livre e em linhas de ritmo variável, e sua língua era inequívoca. Apesar da preocupação de Levine com brutalidades da vida moderna, ele também escreveu poemas de amor e alegria.
Seus inúmeros livros de poesia incluem On the Edge (1963), Ashes (1979; vencedor de um Prêmio Nacional do Livro), e Uma caminhada com Tom Jefferson (1988). Levine, inspirado por uma visita a Barcelona, escreveu os poemas do livro Nomes dos Perdidos (1976) em homenagem aos partidários que lutaram na Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Levine ganhou um segundo Prêmio Nacional do Livro, em 1991, para sua coleção What Work Is. O Pão da Hora: Rumo a uma autobiografia (1994, reeditado 2001), uma série de ensaios autobiográficos. Em 1997 Levine se tornou membro da Academia Americana de Artes e Ciências. O Mercy (1999) exprime, como outro crítico escreveu, uma aceitação da realidade com a presença de "uma espécie de prazer." No século 21, ele publicou mais poesia: Sopro (2004) e News of the World (2009). De 2011 para 2012 Levine serviu como consultor poeta laureado na poesia à Biblioteca do Congresso .
(de: Enciclopédia Britânica)
