quarta-feira, 30 de março de 2016

Poema do pai de Eduardo Campos para o filho





                  




                                        O Filho





                                          A Eduardo e Antônio Campos
Que seja assim:
alegre sem desconhecer
a tristeza, capaz
de uma ilusão.
Forte sem apedrejar
derrotas, rebelde,
sem destruir a mansidão.
Servo apenas do ideal e sonho,
e rei de sua vontade.
Amando as pessoas sem
deixar que nenhum medo
o faça desconhecer a liberdade.



26 de junho de 1968
(do livro Lavrador do Tempo, 1998, pág. 27, de Maximiano Campos - 1941-1998)

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