”Gostei do livro. Um eu pessoal e existencial, e predominantemente confessional, quando não observador, está presente na maioria dos poemas. As experiências, situações, episódios, imagens e reflexões são vistas de um determinado ponto de vista, mesmo quando esse local de observação se desloca ou viaja (ou finge deslocar-se ou viajar). E é essa impermanência dentro da permanência e da fixidez um dos encantos desse livro buliçoso, irônico, alegre, vivo e vívido, e que tanto atrai a cumplicidade do leitor.”
domingo, 25 de julho de 2021
Lêdo Ivo comenta Memória dos Porcos
”Gostei do livro. Um eu pessoal e existencial, e predominantemente confessional, quando não observador, está presente na maioria dos poemas. As experiências, situações, episódios, imagens e reflexões são vistas de um determinado ponto de vista, mesmo quando esse local de observação se desloca ou viaja (ou finge deslocar-se ou viajar). E é essa impermanência dentro da permanência e da fixidez um dos encantos desse livro buliçoso, irônico, alegre, vivo e vívido, e que tanto atrai a cumplicidade do leitor.”
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Ledo Ivo,
Memória dos porcos
ganhou, entre outros, os prêmios de Revelação de Autor da APCA, o Casa de las Américas e o Guimarães Rosa. No ano de 1998, edita Terratreme, poesia, livro que recebeu o Prêmio Bolsa de Literatura, pela Fundação Cultural do DF. Durante nove anos dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros da Embaixada do Brasil em Caracas. É Doutor em Literatura pela UnB. Em 2000, publica o livro de poemas Andarilho, da ed. 7Letras. Em 2004, sai Eterno Passageiro (Ed. Varanda). Em 2005, pela Ed. LGE, lança o romance O viúvo, que o crítico Adelto Gonçalves chamou “de uma das primeiras obras primas da literatura brasileira do séc. XXI”. Em 2007 lançou dois livros: Manual de Tortura (Esquina da Palavra, contos, 2007) e A Ideologia do personagem brasileiro (Editora da UnB, ensaio, 2007). Em 2009, sai A máquina das mãos, poemas, publicado pela 7Letras, que ganhou o Prêmio de Poesia 2010, da Academia Brasileira de Letras. Em dezembro de 2010 lança o romance Um homem é muito pouco. Memória dos Porcos é publicado em 2012. O difícil exercício das cinzas, de 2014, é seguido pelo livro de ensaios A cidade na literatura (2016) e, mais recente, Matadouro de Vozes (2018)
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ResponderExcluirEstou a tentar visitar todos os seguidores do Peregrino E Servo, pois por uma acção do google meu perfil sumiu e estava a seguir o seu blog sem foto e agora tive de voltar a seguir, com outra foto. Aproveito para deixar um fraterno abraço e muita paz e saúde.
António Batalha.