Muito
tumulto habita
minha
solidão.
Estou
cercado de muita gente
quando
estou sozinho.
Alguns
apontam
meus
erros,
outros
são solidários ao engano.
Não
adianta o burburinho
dos
inocentes.
A
solidão é barulhenta,
meus
mortos me infestam.
Nada
mais tumultuoso
quando
os mortos
me
fazem companhia.
A
derrota
–
que é aparentada da solidão –
também
é tão densa
que
parece ter corpo próprio.
Sai
da minha solidão
e
anda pelas ruas
exibindo
minhas ruínas.
Procuro
me abrigar
dos
dias solitários
e do
outro lado do confessionário
se
encontra a batina da insensatez.
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