Formiga
em mim
uma
necessidade de saúva.
Corto
as folhas da relva
dos
meus poemas.
A
cabeça grande das ideais tolas
e
o sacrifício de carregar
o
dobro do meu peso.
A
fila indiana
dos
meus problemas
cria
em mim
a
doce ilusão de viver tranquilo.
Em
meu formigueiro
há
o desânimo animal da espécie:
o
amargo encargo da realidade.
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