O menino deu um sorriso
– mão inábil, olho atento
e o papagaio no vento
– seu coração – aí pairava.
Ave, papagaio, de um dia
seu coração sonolento.
Pois o coração queria
fugir – porém não podia,
porém não sabia – ao vento.
Tradução: RCF
Meninos soltando pipas, Portinari, 1943.
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