
Queria que alguém sonhasse seus
sonhos.
Limpasse os seus pesadédalos.
Um sonho alheio,
outro subsídio da memória,
o passado a limpo,
o presente ausente
e tudo seria futuro
que é a estação
em que tudo que se quer
tudo pode caber.
(do livro
Memória dos porcos. Rio: 7Letras, 2012)
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