Minha bandeira é não dar bandeira.
Minha bandeira é o toque de silêncio,
a morte do soldado desconhecido
que sou.
Quem depositará flores
neste monumento à minha batalha?
Minha ordem não tem progresso.
(do livro A máquina das mãos. Rio: 7Letras, 2009. Prêmio de Poesia 2010 da Academia Brasileira de Letras)
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