Não quero achar o que os outros perderam:
as moedas no chão, os guarda-chuvas
esquecidos nos ônibus, e a vida
deixada por engano sobre o asfalto.
Ao que ninguém viu, aspiro; ao que existiria
em forma de mar e árvore, se a natureza habitual não irrompesse
com suas sombras e cigarras e cascatas.
Quero o sonho e admiro o inédito...
(imagem retirada da internet: robert capa)
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