O barril das corruptas frutas
nunca as veremos amadurecer
e fermentar.
A vista até o farol
que se esforça para espichar sua luz
malsinada.
Uma maçã sobre a mesa
ou um corpo de mulher
sobre o linho branco
e desnudo dos sentidos
eriçados no gozo
de salina
que se esvai
com o arquejar dos lençóis
ou das begônias dos abajures.
Nenhum comentário:
Postar um comentário