O homem já uivou para a lua,
foi roedor, focinhou a aurora
e orvalhou-se como uma flor silvestre.
Em algum tempo, o homem rosnou
selvagemente para os gatos do mato;
ursou-se com a pele dos brutos
e entocou-se nas lapas
para sobreviver ao sol
que é o mais unânime animal.
Cansou-se de ser bicho,
desselvajou-se,
mas, por vezes, para memorar-se,
focinha a treva
para maravilhar-se de lobo.
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