Não se pode fugir do que se é
e o que sou é fuga.
Os ventos abrem
seus braços de palmeiras
e eriçam os pelos do mundo.
A truncada luz
lança-se à vigília
como a água que lenta
e musculosa escorre pela memória
e cai na inquisição da aridez.
Não se pode fugir do que se é
e o que sou é fuga.
Os ventos abrem
seus braços de palmeiras
e eriçam os pelos do mundo.
A truncada luz
lança-se à vigília
como a água que lenta
e musculosa escorre pela memória
e cai na inquisição da aridez.
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