Dois
amantes
estão
sempre fora do tempo;
os
amantes se afogam
no
big-bang do orgasmo.
O
silêncio fala obscenidades.
Lá
fora o mundo
é
um cinema mudo.
Corpos
elétricos
criam
a única realidade:
o
pulsar do infinito num segundo.
Receio
redemoinho
em
sua cólica
que
liquidifica
as
telhas da certeza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário