Em mim, são
as vozes
que se
repetem,
o sistema de
ecos
que me
habitam
ou me
florestam.
As vozes dos
outros
no habitat
da infância,
dos córregos
da juventude
e no
silêncio dos mortos
como uma
parede
num quarto
que ninguém habita.
Os ecos que
são olhos d’água
e minam as
fontes do prazer e da dor
e se tornam
pororocas
na
conflagração dos rios
que
continuam a fluir
na
correnteza dos anos.
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