quarta-feira, 24 de abril de 2024

Bananeira, poema

 


 


 

 

 














Tanto proíbo

os olhos que não enxergo

meus juízos.

Meu coração não sente

o que meus zelos

não veem.

De noite, floresto meus medos:

um mato sem cachorro.

Planto bananeira:

as certezas de cabeça para baixo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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