Minhas
ideias dão cambalhotas
até
abrir o paraquedas da razão.
Meu
voo é livre,
minha
queda ascensão.
Mergulho
no azul do nada
que
está cheio de fantasia.
Há num
céu de brigadeiro
sustos
intempestivos,
no
fogaréu do entardecer
ou
na aurora
de
uma nova tempestade de desertos.
Me faço
pluma pesada.
Tenho
pena dos que se lançam
ao
desastre de pular no vazio,
no
paraquedismo cego dos edifícios.
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