quarta-feira, 1 de maio de 2024

Céu de brigadeiro, poema

 


 

 


 

 

 

Minhas ideias dão cambalhotas

até abrir o paraquedas da razão.

Meu voo é livre,

minha queda ascensão.

Mergulho no azul do nada

que está cheio de fantasia.

 

Há num céu de brigadeiro

sustos intempestivos,

no fogaréu do entardecer

ou na aurora

de uma nova tempestade de desertos.

Me faço pluma pesada.

Tenho pena dos que se lançam

ao desastre de pular no vazio,

no paraquedismo cego dos edifícios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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