Tudo
na vida tem sua velocidade.
O
avião com seu focinho rápido
desloca
estupidamente
um
vilarejo de homens sentados.
Os
navios,
que
são velocidade em nós,
nos
carregam como se uma cidade
mudasse
de endereço.
Até
mesmo
o
poema tem sua velocidade.
Escrevo
hoje e, se por sorte
algum
desatento venha porventura me ler
daqui
a cem anos,
o
que lerá é o brilho
de
uma estrela morta.
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