quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Aprendizagem do destino, poema

 


 

 

 

 

Maria Izquierdo

 

Desaprendi a aprender.

Meus olhos não gostam

de olhar para trás

como num palíndromo.

O futuro são artes

da imaginação

que supõe o que será escrito.

Inquieta-me ter

um nariz entre os olhos:

para ver adiante

tenho que cheirar o destino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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