Eis
que de súbito tudo se desfaz
e
as maravilhas de cor e silêncio intumescido
regurgitaram
a tempestade do futuro
inquieto
e réptil movendo-se
em
meio à indelicadeza dos sentidos.
O
que era passivo imóvel e submisso objeto
se
revelou a demoníaca imagem da queda
e
o fascínio mortal dos espelhos,
a
intemperança dos fios desalbergados,
a
natureza humana dos perigos da fugitiva
floresta
de navalhas e a vegetação rasteira
do
dia tomado de ervas
cada
qual com sua linguagem de futuro.
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