O centro
do mundo me abala.
Se
movem dentro de mim
placas
tectônicas
de
contrastes turbulentos
entre
a maciça certeza
e o
bloco monolítico
das
opiniões equivocadas.
A escala
Richter do que vivo
abala
minhas estruturas.
Fico
me perguntando
se tremo
nas bases
ou
se o mundo é torto
e cospe
fogo.
Minhas
mãos conhecem
o
abalo sísmico do que toco.
Em
meio aos tremores,
amor
é o meu epicentro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário