sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Abalo sísmico, poema

 


 

 


 

 

O centro do mundo me abala.

Se movem dentro de mim

placas tectônicas

de contrastes turbulentos

entre a maciça certeza

e o bloco monolítico

das opiniões equivocadas.

 

A escala Richter do que vivo

abala minhas estruturas.

Fico me perguntando

se tremo nas bases

ou se o mundo é torto

e cospe fogo.

Minhas mãos conhecem

o abalo sísmico do que toco.

Em meio aos tremores,

amor é o meu epicentro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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