segunda-feira, 11 de abril de 2016

No galho a casca..., poema de Salomão Sousa


No galho a casca não é definitiva
Para filhotes surgem tocas,
as juntas amontoam pó e surgem trevos

Muda o pássaro a plumagem
só para ter outra mais viva
e assim combinar com a nuvem

Vivo de me mudar de caminhos
para não ter de dar o mesmo tédio
Dar outro gosto à ternura

Vamos mudar de banda
Vamos bandear de brisa
E em meus braços nasçam ninhos.


imagem retirada da internet: Ba bird.svg

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