a pastilha do freio.
Um gole de silêncio,
um acelerador de paradas proibidas.
Navego o mesmo corpo
preso entre margens.
As estradas são rios duros.
A saliva espuma
a língua morta:
gastar o meu latim
borbulha declinações.
Os lábios, por sua vez, destilam
a cevada dos desfiladeiros.
A baixada sobe
à cabeça
e dá a dose de minha platitude.
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