A alegria é de couro,
o
sonho é de lata,
o
enlevo é de plástico.
O
cavalinho monta montanhas.
A
tabuada contou
histórias
de números.
No
circo perto de casa,
o
trapézio balançava
meu
medo noturno.
Aprendi
a ler
a
gramática das plantas,
o
alfabeto dos pássaros,
embora
fosse analfabeto de como ser filho.
As
madeiras surdas e mudas
só
sabiam interrogar
com
o braile dos cogumelos.
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