As abelhas operárias
nada sabem da luta de
classes
e por isso ficam
obedecendo à rainha.
Não sei quem compõe
o lúpen proletariado
– o exército de reserva
do capitalismo –
nos favos de mel.
Não há criação
onde as abelhas apertam
os parafusos das fábricas
das colmeias.
Assim o poeta operário
preso à colmeia do
trabalho,
ao ferrão das horas,
com chefes zangões
que lhes roubam o doce
das flores
que fabricam escondidos
o favo de mel das
palavras.
God don’t save the queen.
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