quarta-feira, 24 de julho de 2024

Mar morto, poema

 


 


 

 

 

 

Trago vivo o meu mar morto.

Já o mar vermelho

me faz flutuar no sal

das minhas dores.

Meu mar morto

me assombra,

está pleno de passado

que é uma película

que repete os erros.

Meu mar vermelho

é um pouco de mim em fuga

nas veias da esperança

que sempre promete uma terra nova.

Meu mar vermelho

me faz viver em travessia

que não é outra coisa

que a vida que levamos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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