terça-feira, 27 de maio de 2025

Clandestino da tristeza, poema

 

 

 

 

 

 


 

 

 

Ando clandestino

pelas minhas páginas.

Não sei se imigrei da angústia

ou me contrabandeio

na procissão das ruas.

Minha identidade tem a foto

de quem não passa

na aduana da prudência.

 

Trago comigo dois passaportes:

um para carimbar a ilusória euforia

e outro para ser barrado

na imigração da tristeza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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