Ando
clandestino
pelas
minhas páginas.
Não
sei se imigrei da angústia
ou
me contrabandeio
na
procissão das ruas.
Minha
identidade tem a foto
de
quem não passa
na
aduana da prudência.
Trago
comigo dois passaportes:
um
para carimbar a ilusória euforia
e
outro para ser barrado
na
imigração da tristeza.
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