Rodin. O beijo |
exibem os músculos da eternidade,
as vísceras de bronze,
os gestos de ferro.
É uma fotografia com relevo,
a taxidermia dos indiferentes.
Ao contrário,
temos a dramaturgia
do fim,
a horizontalidade do precário,
a exibição rude,
a plástica dos velórios,
no museu subterrâneo dos cemitérios.
Há outra versão:
pensemos que somos estátuas moventes
e que cada ato
é uma pose para a efemeridade
dos atos humanos
na plástica dos encontros
e no cinzel das horas.
(do livro Matadouro de vozes, 2018)
as vísceras de bronze,
os gestos de ferro.
É uma fotografia com relevo,
a taxidermia dos indiferentes.
Ao contrário,
temos a dramaturgia
do fim,
a horizontalidade do precário,
a exibição rude,
a plástica dos velórios,
no museu subterrâneo dos cemitérios.
Há outra versão:
pensemos que somos estátuas moventes
e que cada ato
é uma pose para a efemeridade
dos atos humanos
na plástica dos encontros
e no cinzel das horas.
(do livro Matadouro de vozes, 2018)
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