Nessa noite subalterna
as horas marcham
as núpcias dos ciprestes e do evanescente.
Quando chegar a alvorada
os olhos estarão mortos
e os velames transformados em pó.
Praias mudas e cerradas
abocanharão o vento
e a respiração do limite.
(do livro Matadouro de vozes, 2018)
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