Todo dia acordo são,
raras vezes sou.
Meu tempo
é o infinito presente.
Sou todos os modos,
sofro com os outros,
todo dia sou a vítima,
o morto, o genocídio.
Preciso ser eu,
algumas vezes, meu Deus,
me flexionar
na barra nossa de cada dia,
e ter o imperativo
de conjugar
a primeira pessoa
do meu modo
singular de ser.
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