Georg Grosz |
A umidade
com seu cobertor de água
lambe a pele do tempo.
O puçá das dúvidas
pesca hipóteses.
Os hidratantes perfilam,
soldadinhos de ferro,
a solidão vermelha,
como um anão no jardim
da esquina da infância.
A carne moída do passado
e a má digestão dos sonhos.
No grande ocaso de hoje,
a fortuna do círculo.
O futuro é um bicho hospedeiro do homem.
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