Aqui
as traineiras
só
sabem dos desvios
do
pequeno mar do porto
pois
se recusam a sonhar o grande oceano.
Dos
galhos
da
árvore do tempo,
penduram-se
culpas
inchadas e maduras,
imersas
no apodrecimento lento.
Ouvem-se
os gemidos das portas,
e
logo tudo se cala.
A
madeira do silêncio
se
estende e se oferece.
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