quinta-feira, 20 de junho de 2024

Cúmulo nimbo, poema

 


 

 

 


 

 

 

Não quero brigar comigo,

tornar-me meu desafeto.

Por isso recolho

meu cúmulo nimbo,

não chovo dentro de mim.

Cria-se um aguaceiro

no meu pensamento,

e inundo meus nervos.

A tormenta me acompanha

até o escritório

onde não estou a salvo

da minha imaginação.

A idiotia impregna na pele,

entra pelos poros,

quando se vê o homem

está pleno de discórdia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário