Pensei em teus olhos
de vidro
que
nunca me viam.
Bem
te viam nas árvores,
aves,
as mesmas aves da ilusão,
que
voavam no pensamento,
rápidas
e titubeantes
como
uma pipa,
ensolarando
o pólen da vida.
Toda
ave é
um
exercício de poesia.
Fora
do poema,
as
palavras pesam
a
difícil arte do convívio.
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