Pelas
manhãs, me sento no inventário
a
fim de coser alguma ficção.
Costuro
com a linha da trama
inventários
os mais diversos.
Nos
meus inventários,
também
consta o tubo de ensaio
que é
outra forma de lista:
no
livro-caixa
a
certidão imprecisa
do
inventário dos outros.
Também
cultivo
a
linha de outro coser:
o
inventário da poesia,
que
é um coser de linhas tortas.
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