segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Cosmos, poema

 


 

 


 

Acordo às vezes

no mundo da lua:

há em mim

o cometa da felicidade.

Me banho com a alegria

que é uma forma de retirar

a poeira de estrelas

dos meus pesares noturnos.

É raro esse momento,

no mais das vezes o que existe

é a relatividade da vida

que orbita em torno do cotidiano.

E o Ser, esse sujeito

cheio de constelações de vícios,

é engolido pelo buraco

onde gravita a existência.

 

 

 

 

 

 

 

 

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