Tudo se apequena
e se ilha,
no coágulo dos meus olhos.
Tudo é natureza:
o móvel se agita no escuro,
o tapete vegeta sua grama,
as paredes gemem brancuras,
as cadeiras coaxam.
Meu pensamento saliva quedas d’água.
(Matadouro de vozes, 2018)
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